quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SAIBA TUDO SOBRE REVOLUÇÃO CIENTÍFICA!



Por volta do Século XII, os pensadores da escolástica tiveram acesso a uma parte importante da obra de Aristóteles. A partir de então, as teorias aristotélicas sobre física e astronomia passaram a servir de fundamento para o geocentrismo.
A própria experiência cotidiana servia de confirmação para o engano de que  a terra seria imóvel e que os astros orbitariam ao seu redor. De fato, quando observamos daqui debaixo o movimento do sol e da lua, eles parecem realmente circundar o nosso planeta.
Frente às resistências dos conservadores e à violência da Igreja, a punição era certa, e por vezes impiedosa, para aqueles que ousassem defender ideias contrárias à bíblia. Entretanto, aos poucos uma nova visão sobre o mundo natural se tornou possível com o abandono de certos dogmas. Se pudermos eleger um Século que tenha sido marcado pelo surgimento de pensadores que viriam a revolucionar a forma como o homem comum vê o mundo, ele certamente seria o Século XVII.
No cerne desse processo de transformações estão os debates em torno do geocentrismo, defendido tão arduamente pelas autoridades da inquisição, mas colocado em cheque pelas teorias dos cientistas que propunham um modelo radicalmente diferente, o heliocentrismo.
Existem dois mundos distintos, cada um com leis que lhes são próprias. A ideia de uma lei natural válida universalmente, ou seja, para a Terra e os demais corpos celestes, não condiz com o modelo adaptado de Aristóteles pelos medievos. Para a conveniência da Igreja Católica, o modelo adotado por eles sustenta a existência de uma cadeia de seres perfeitos entre Deus, a suma-perfeição, e os anjos. O mundo sublunar, portanto é imperfeito e corruptível.

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